Porque as férias (para além de servirem para descobrir a futilidade e promiscuidade crescentes na jovem sociedade portuguesa – deixemos este assunto para outro post) também servem para reflectir, aproveitei para analisar todos os textos inacabados que tenho no computador (sim, ele acompanhou-me durante todas as férias. Tirem-me a Fox, tirem-me a minha almofada ortopédica, mas por amor de alguma divindade suprema, não me tirem o meu pc!). Assim, deparei-me com este pedaço de texto, que se intitula, nada mais nada menos que: A humanidade das batatas
… A batata é profunda e verdadeiramente mundana. De acordo com a imprensa, a batata é frequentemente vista na companhia das mais carismáticas figuras da cozinha portuguesa. O Bacalhau, o Frango Assado, o Bife, o Peru, etc.. Aliás, existem mesmo rumores de que ela talvez dê para o outro lado… Sim, segundo fontes que não posso revelar, a batata foi vista, recentemente, num restaurante com a Costeleta.
Mas nem sempre a batata foi gentil e calma, como hoje a conhecemos. Ela já teve os seus dias de rebelião, já demonstrou o seu lado selvagem (recordem a época em que ela própria se intitulava de Batata a Murro…). Porém, esses tempos já lá vão. Ela prefere, agora, ser conhecida pelo seu lado suave e pelo seu carácter delicado (julgo que deixa mesmo os amigos mais próximos tratarem-na por Puré).
Ok. Peguemos agora neste exemplar de literatura “surrealmente” idiota e juntemo-lo ao poema sobre o Leite Ucal. Por fim, tomemos em consideração o facto de eu terminar a licenciatura de Economia, no próximo ano (morte ao Tratado de Bolonha) e voilá, está explicada a causa para o estado degradante da economia do nosso país! (não pretendo, com isto, dizer que quero trabalhar para o Estado ou em qualquer outra coisa relacionada com a economia - urgh)
1 comentário:
Não sei se as férias te fizeram assim tão bem...!!!
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